EXPLORAÇÃO EMPÍRICA DA INOVAÇÃO SOCIAL VOLTADA AO CONSUMO SUSTENTÁVEL EM STARTUP DE FORTALEZA-CE
DOI:
https://doi.org/10.61228/os.v5i1.100Palavras-chave:
Agricultura Familiar, Efeitos Sociais, Sustentabilidade, Tecnologia SocialResumo
A Startup “A Muda Meu Mundo” localizada no nordeste do Brasil busca promover comércio justo e práticas sustentáveis com a finalidade de reduzir pobreza rural e desigualdade fundiária. Com base nesse contexto, buscou-se sinalizar sua atuação como expressão de inovação social voltada ao consumo sustentável. A pesquisa busca compreender de que maneira fatores relacionados à origem do projeto, ao modelo de negócios e às estratégias de expansão influenciam a adoção de práticas sociais voltadas ao consumo sustentável. A metodologia adotada compreende investigação empírica baseada em estudo de caso único, com aplicação de questionário semiestruturado e análise de conteúdo, visando identificar elementos constitutivos do conceito de inovação social. Foram identificados fatores relacionados à fase inicial do projeto, incluindo o modelo de negócios e os planos de expansão conduzidos pela Entrevistada (E1). Também foram explorados o impacto social e as possibilidades de implementação pelas empresas, com base na perspectiva da jornalista (E2) do Instituto Internacional de Certificação em Environmental, Social and Governance (ESG). Os resultados da pesquisa apresentam contribuições da Inovação Social para o Consumo Sustentável, ao expandir o conhecimento, conectar teorias, aplicar metodologias, destacar o papel social do comércio justo e influenciar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural, segurança alimentar e equidade socioambiental. No campo científico, ampliam conhecimento sobre negócios sustentáveis; socialmente, fortalecem iniciativas empreendedoras e redes locais; na prática, oferecem elementos estratégicos para consumo responsável com efeitos sociais.
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Edição revista e aumentada. Lisboa: Edições 70, 2008.
CHESBROUGH, Henry William. Inovação aberta: o novo imperativo para criar e lucrar com a tecnologia. Boston: Harvard Business Press, 2003.
DIAS, Gilmara Dutra; FIGUEIREDO, Marina Dantas de. Ensino e perspectivas do empreendedorismo social em ações práticas para formação em administração. Omnia Sapientiae, v. 3, n. 1, 2023. Disponível em: https://revistas.catolicadorn.com.br/omnia/article/view/47
DIAS, Gilmara Dutra et al. Gestão e empreendedorismo: processo de inserção no mercado de trabalho dos engenheiros civis. Omnia Sapientiae, v. 2, n. 1, p. 58–76, 2022. Disponível em: https://revistas.catolicadorn.com.br/omnia/article/view/30
EDWARDS-SCHACHTER, Mónica; WALLACE, Matthew L. ‘Shaken, but not stirred’: Sixty years of defining social innovation. Technological Forecasting and Social Change, v. 119, p. 64–79, 2017. DOI: 10.1016/j.techfore.2017.03.012
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GKINKO, Lorentsa; ELBANNA, Amany. The appropriation of conversational AI in the workplace: A taxonomy of AI chatbot users. International Journal of Information Management, v. 69, p. 102568, 2023. DOI: 10.1016/j.ijinfomgt.2022.102568
GODIN, Benoît. Sistema nacional de inovação: uma nota sobre as origens de um conceito. Projeto sobre a História Intelectual da Inovação, manuscrito, 2010. Disponível em: https://philpapers.org/rec/GODNIS
JAEGER-ERBEN, Melanie; RÜCKERT-JOHN, Jana; SCHÄFER, Martina. Sustainable consumption through social innovation: a typology of innovations for sustainable consumption practices. Journal of Cleaner Production, v. 108, p. 784–798, 2015. DOI: 10.1016/j.jclepro.2015.07.097
LUNDVALL, Bengt-Åke. Inovação de produto e interação usuário-produtor. The Learning Economy and the Economics of Hope, v. 19, n. 2, p. 19–60, 1985. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/books/learning-economy-and-the-economics-of-hope/19BA313C72A5B038E182F25F1FA0AC30
MUDA MEU MUNDO. Sobre nós. Disponível em: https://www.mudameumundo.com.br/index.php/about/
MURPHY, Lyndon; HUGGINS, Robert; THOMPSON, Piers. Capital social e inovação: uma análise comparativa de políticas regionais. Environment and Planning C: Government and Policy, v. 34, n. 6, p. 1025–1057, 2016. DOI: 10.1177/0263774X15597448
NAVARRETE, José Alberto Solis; MENDOZA, Saray Bucio; GÁLVEZ, Jaime Paneque. O que não é inovação social. Technological Forecasting and Social Change, v. 173, p. 50, 2021. DOI: 10.1016/j.techfore.2021.121190
NICHOLLS, Alex; MURDOCK, Alex. A natureza da inovação social. In: NICHOLLS, Alex; MURDOCK, Alex (org.). Inovação social: borrando fronteiras para reconfigurar mercados. Londres: Palgrave Macmillan UK, 2012. p. 1–30. DOI: 10.1057/9780230367098
PLAUS, ChatGPT-4. Assistente de redação baseado em inteligência artificial. Microsoft, 2025. Disponível em: https://www.microsoft.com/copilot
RIBEIRO, Aline; LAZARO, Jose; CHAYM, Carlos. Inovação organizacional para sustentabilidade: adoção de novas práticas de um programa público. 2019. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.13048/1731
SIMON, Eduardo et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem e educação popular: encontros e desencontros no contexto da formação de profissionais de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 18, supl. 2, p. 1355–1364, 2014.
FUSSLER, Claude; JAMES, Peter. Driving eco-innovation: a breakthrough discipline for innovation and sustainability. London: Pitman Publishing, 1996.
FORMICHELLA, María. La evolución del concepto de innovación y su relación com el desarrollo. Argentina: INTA, 2005.
TRANSKRIPTOR. Transcrição pelo Transkriptor: conversão de áudio em texto, transcrição automática, IA de última geração, interface simples. Disponível em: https://transkriptor.com/pt-br
YIN, Robert K. Case study research and applications: design and methods. Thousand Oaks, CA: Sage, 2018.
ZIEGLER, Rafael. Inovação social como conceito colaborativo. Innovation: The European Journal of Social Science Research, v. 30, n. 4, p. 388–405, 2017. DOI: 10.1080/13511610.2017.1348935
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Omnia Sapientiae

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Omnia Sapientiae adere a uma Licença Creative Commons Internacional (CC BY 4.0).Desta forma fica expressa a permissão para que compartilhem (copiem e redistribuam o material em qualquer formato) e adaptem (remixem, transformem e criem a partir do material), mesmo para fins comerciais, desde que citada a fonte.